FASC TRAZ A CONSIDERADA PRIMEIRA ARTE MARCIAL BRASILEIRA À TONA

Muita cultura e história, o FASC de São Cristóvão traz grandes personagens da capoeira ao evento.

O maior FASC da história da cidade-mãe não poderia deixar de dar visibilidade a essa arte, que foi aprendida e usada na época da escravidão como autodefesa.

Durante longas décadas, os gingados, instrumentos, canções e tradições de uma das mais antigas artes marciais do Brasil foram passados de geração em geração.

Representantes da capoeira sergipana estiveram presentes no FASC, fizeram apresentações artísticas e trouxeram a cultura de nossos ancestrais à tona.

É Valente ressaltar, que são Cristóvão na época que era a primeira capital de Sergipe, foi um importante centro para a escravidão entre os séculos XVII e XIX, onde africanos escravizados trabalhavam em engenhos, atividades burocráticas e domésticas.

A cidade recebeu pessoas de diversas regiões da África, como Angola, Congo e Costa do Ouro, e a escravidão urbana também se configurou com presença de escravos em diversos setores da vida citadina, desde a periferia até o centro.

Nessa mesma época, o esporte da "Capoeira" era usado por muitos escravos como autodefesa e removedor de estresses, causados pelas condições brutais da época.

E não poderia faltar no festival de artes o prestígio de grupos executando as danças, gingados e movimentos durante o evento.

Por Anderson Márcio - Idealizador do Podcast "Tá Trocando Ideia", Jornal "Idéia News" e Rádio Mix. Entusiasta da programação, desenvolvedor de aplicativos e comunicador independente. Produtor, jornalista de blog e redator. Também profissional na área de segurança privada.

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