GOVERNO AMERICANO CONTESTA PATROCÍNIO DA COCA-COLA EM EVENTO QUE TINHA MORAES COMO PALESTRANTE
Segundo relatos, o governo americano questionou a presença do ministério sancionado Alexandre de Morais no evento como um dos principais palestrantes
O patrocínio da Coca-Cola a um evento com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, se tornou um assunto comentado entre membros do governo dos Estados Unidos. Essa discussão surgiu após o presidente Donald Trump ter decidido sancionar Moraes com a Lei Magnitsky, em julho deste ano.
Em novembro, a Coca-Cola foi uma das patrocinadoras do XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, realizado em Brasília entre os dias 11 e 14, onde Moraes foi um dos principais palestrantes.
O tema do evento foi “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”, com ingressos custando de R$ 820 a R$ 1.020. Membros da Casa Branca afirmam que empresas com negócios nos EUA não deveriam apoiar eventos que promovam figuras sancionadas pela Lei Magnitsky.
Temendo sanções do governo Americano, a multinacional Coca-Cola se manifestou por nota:
“A Coca-Cola Brasil é parceira institucional da Conamp há vários anos, assim como inúmeras outras empresas, apoiando o “Congresso Nacional do Ministério Público” com o único objetivo de fomentar o diálogo sobre temas de interesse público e relevância social.
• A empresa não tem qualquer participação na definição da programação ou na escolha dos palestrantes; essas responsabilidades cabem exclusivamente aos organizadores do evento.
• No momento da confirmação do patrocínio institucional na edição mais recente do Congresso, a empresa não foi informada sobre a lista de palestrantes.
• A empresa ou seus representantes não participaram do Congresso nem tiveram qualquer envolvimento em seu desenvolvimento.”
Por Redação
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